O peregrino nunca encontrou alívio para seu fardo até chegar aos pés da cruz, onde finalmente o perdeu para sempre. Bunyan não via nisso símbolos papistas, nem respeitava idolatrias: ele ensinava que uma alma sobrecarregada não encontra paz até confiar no Sacrifício expiatório de Jesus. O pecado deve ser punido; a consciência sabe disso e faz o pecador tremer.
Neste livro, Charles Spurgeon evoca o clássico cristão "O Peregrino", de John Bunyan, refletindo sobre suas passagens e experiências, contribuindo para o entendimento e fruição da leitura. Com seu estilo eloquente, o "Príncipe dos Pregadores" nos conduz na jornada de Cristão em direção à Cidade Celestial, mostrando que, mesmo em meio às adversidades, Deus sempre revela o caminho correto e nos ancora na fé.

Charles Spurgeon, ministro batista inglês do século XIX, foi um dos pregadores mais influentes de sua época, conhecido como o “Príncipe dos Pregadores”. Nasceu como primogênito de 17 irmãos e cresceu em Stambourne, Essex, sob forte influência espiritual do avô.
Spurgeon fez sua profissão de fé aos 15 anos, pregou seu primeiro sermão aos 16 e, aos 22, já era reconhecido internacionalmente. Fundou o Colégio de Pastores em 1855 e um orfanato em 1867. Autor de mais de 100 livros, incluindo "O Tesouro de David", Spurgeon permanece como referência central na história do Cristianismo.
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